Boletim Eletrônico
Boletim informativo mensal da Executiva Nacional dos Estudantes de Computação
http://www.enec.org.br
Número 0, Julho de 2004
Nesta edição:
Conteúdo
- Boletim Eletrônico
-
Congresso Nacional dos Estudantes de Computação
- ENECOMP's Passados e Futuros
- Divulgação do ENECOMP
- Planejamento do ENECOMP
- As regionais da ENEC
- Como criar a sua regional
- Bahia: Encontro Regional dos Estudantes de Computação em Outubro
- São Paulo: constituindo o movimento
- Rio Grande do Sul: começa também a mobilização no estado
- Entrevista: Cláudio Alves de Amorim
- Expediente do Boletim Eletrônico
Editorial: nasce o BoletimEletronico
Caros Estudantes de Computação do Brasil,
O Boletim Eletronico faz parte de um esforço da ENEC em melhorar sua comunicação com os estudantes. Já há muito tempo a ENEC tem dificuldade para atingir um grande número de estudantes, e esse boletim vem tentar suprir essa dificuldade.
O Boletim terá periodicidade mensal, abrigando comunicações diversas para os estudantes, tais como divulgação de eventos, entrevistas, andamento de atividades da ENEC e/ou das Entidades de base, etc. Esse conteúdo é aberto à contribuição dos estudantes!
O Boletim está abrigado no formato de um "newsletter" no servidor de listas da ENEC permitindo que qualquer pessoa leia seu conteúdo diretamente da página (http://listas.enec.org.br/pipermail/enec-boletim), entre ou saia da lista livremente (http://listas.enec.org.br/cgi-bin/mailman/listinfo/enec-boletim), podendo receber o boletim por email.
Inicialmente, inscrevemos na lista do boletim os endereços de entidades de base e de coordenações de curso que estavam listados na página da ENEC. Além disso, essa primeira edição está sendo enviada extraordinariamente para os contatos individuais que coletamos na página da ENEC e durante a organização do ENECOMP 2004. Pessoas que quiserem continuar recebendo o boletim devem se increver na lista. Pedimos que todos façam um esforço para que esta primeira edição chegue a um maior número de pessoas possível.
Juntamente com esse Boletim, entra no ar um fórum para abrigar discussões diversas de interesse dos estudantes de computação e especialmente relacionadas a ENEC. Ao contrário da lista geral da ENEC (enec-l@listas.enec.org.br) e outras listas existentes, o fórum comporta um maior número de pessoas permitindo maior interação entre os estudantes. O fórum está no endereço http://forum.enec.org.br.
Vale ainda dizer que a edição deste Boletim se dá na lista "enec-comunicacao@listas.enec.org.br" (para entrar na lista acesse http://listas.enec.org.br/cgi-bin/mailman/listinfo/enec-comunicacao) e toda ajuda é sempre bem vinda.
Esperamos encontrar todos em Salvador para o ENECOMP.
Comissão de Comunicação da ENEC
Aviso importante
Por um problema operacional (o Yahoo!Groups só aceita adição de 10 endereços por dia numa lista de discussão), esta primeira edição será enviada diretamente à maioria das entidades de base e coordenações de curso. Durante os próximos dias esses endereços serão incluídos na lista, e a partir da segunda edição do Boletim Eletronico essa situação terá se normalizado.
Se você recebeu diretamente essa mensagem, basta respondê-la para se inscrever na lista. Se não recebeu diretamente (algum colega encaminhou pra você, por exemplo), se inscreva na lista acessando http://listas.enec.org.br/cgi-bin/mailman/listinfo/enec-boletim
ENECOMP 2004: 2 a 6 de Agosto, Salvador/Bahia
Congresso Nacional dos Estudantes de Computação
O ENECOMP é o maior e mais importante evento estudantil da área de Computação do Brasil. Organizado pela ENEC, o ENECOMP trata de assuntos de interesse dos estudantes de Computação, como discussões sobre a regulamentação das profissões de informática, palestras técnico/científicas, etc.
No ENECOMP também acontece a Assembléia Geral da ENEC, onde são deliberadas questões importantes para a entidade e é eleita a diretoria nacional da ENEC.
Acontecem também eventos de integração, como competições esportivas e festas de confraternização.
O próximo ENECOMP ainda não tem sede definida.
ENECOMP's Passados e Futuros
ENECOMP Regras - Regras para candidatura da cidade
ENECOMP 2017 - Ouro Preto - MG
ENECOMP 2016 - Goiânia - GO
ENECOMP 2015 - Não houve
ENECOMP 2014 - Não houve
ENECOMP 2013 - Vitória da Conquista - BA
ENECOMP 2012 - Não houve
ENECOMP 2011 - Natal - RN
ENECOMP 2010 - Não houve
ENECOMP 2009 - Curitiba - PR
ENECOMP 2008 - Campina Grande - PB
ENECOMP 2007 - Cuiabá - MT
ENECOMP 2006 - Poços de Caldas - MG
ENECOMP 2005 - Bonito - MS
ENECOMP 2004 - Salvador - BA
ENECOMP 2003 - Campinas - SP
ENECOMP 2002 - Florianópolis - SC
- ENECOMP 2001 - Fortaleza - CE
- ENECOMP 2000 - Curitiba - PR
- ENECOMP 1999 - Rio de Janeiro - RJ
- ENECOMP 1998 - Belo Horizonte - MG
- ENECOMP 1997 - Brasília - DF
- ENECOMP 1996 - Recife - PE
- ENECOMP 1995 - Canela - RS
- ENECOMP 1994 - Caxambu - MG
- ENECOMP 1993 - Florianópolis - SC
Divulgação do ENECOMP
Planejamento do ENECOMP
O ENECOMP 2004 será realizado em Salvador/Bahia, nos campi da UFBA e UCSAL, entre 2 e 6 de Agosto de 2004. A organização local do ENECOMP (a Regional Bahia) conseguiu disponibilizar alojamento a um baixo custo, facilitando a estada dos estudantes em Salvador para o Encontro. Maiores informações na página do evento: http://www.enecomp.org.br/2004.
As regionais da ENEC
As regionais são seções estaduais da ENEC, que têm os mesmos objetivos que a ENEC, mas com atuação dentro do seu estado. Em princípio, uma regional é formada pela atuação conjunta dos estudantes de computação de várias instituições, preferencialmente através de suas entidades de base.
Como criar a sua regional
- Entre em contato com a Entidade de Base do seu curso.
Entre em contato com outras Entidades de Base do seu Estado.
- Crie uma lista de discussão.
- Discuta forma de organização e atividades da regional.
Bahia: Encontro Regional dos Estudantes de Computação em Outubro
O Encontro Regional dos Estudantes de Computação da Bahia, ocorrerá no período de 25 a 29 outubro de 2004 na Universidade Católica do Salvador, sendo promovido pela Executiva Nacional dos Estudantes de Computação, regional Bahia. A programação está sendo estrututurada e em breve um sítio será criado detalhando o evento, para mais informações contactar Rafael Reale pelo endereço eletrônico rafael@dainfoucsal.com .
São Paulo: constituindo o movimento
No estado de SP, a ENEC realizou contato com os centros academicos que participaram do INTERCOMP em junho/2004, os jogos da computacao de Sao Paulo. Alem disso, em 2003, a ENEC visitou algumas faculdades e realizou palestras sobre a Executiva na UNESP-Rio Preto e na UFSCar.
"São Paulo é o estado com maior concentracao de faculdades de computação. Por esse motivo é complicado apenas um diretor estabelecer contato com todas. Por esse motivo a necessidade de estabelecer uma executiva estadual é necessaria e urgente. São Paulo possui diversos movimentos organizados na area de computação, como por exemplo os grupos de Software Livre. O Movimento Estudantil de Computação de SP precisa seguir esses exemplos e se organizar tambem atraves da fundação da ENEC-SP", afirma Leandro Chemalle, Diretor pelo Estado de São Paulo e Secretário da ENEC.
"O fato de a gestão 2002/2003 nao ter tido nenhum diretor de SP em sua composição, com o ENECOMP 2003 acontecendo em Campinas, foi uma grande perda, já que a participação dos paulistas no encontro foi ínfima. A esperança é que nesse ENECOMP 2004 os estudantes de São Paulo compareçam em número maior para tentar iniciar, em um primeiro momento, a construção de um Encontro Paulista de Computação, que possa vir a resultar na criação da ENEC-SP", completa.
Rio Grande do Sul: começa também a mobilização no estado
O Rio Grande do Sul também está se mobilizando para integrar as atividades da ENEC. Já são três entidades de base atuando em conjunto: DACOMP/UFRGS, CAINFO/UNISINOS e DACOMP/UCS. Foram realizadas apresentações sobre a ENEC nas três instituições, além da UNILASALLE. Além disso, está se tentando agendar apresentações em outras instituições do estado.
Dessa mobilização, já se tem frutos concretos:
Caravana gaúcha para o ENECOMP 2004. Com pelos menos dois ônibus, a caravana gaúcha se prepara para participar do ENECOMP 2004. Por enquanto, a caravana é formada por estudantes da UCS, UFRGS, UNISINOS e FURG. Espera-se que se integrem ainda ao grupo estudantes de outras instituições.
Proposta do Rio Grande do Sul para sediar o ENECOMP 2005. Já está em andamento a confecção de uma proposta do Rio Grande do Sul para sediar o ENECOMP 2005, elaborada pelas entidades de base do estado.
Entrevista: Cláudio Alves de Amorim
Cláudio Alves de Amorim é professor da UNEB, UCSal e FRB. Técnico em Eletrônica, Bacharel em Processamento de Dados, Mestre em Filosofia das Ciências e Doutorando em Educação, atuou por mais de dez anos como analista de sistemas e consultor técnico, em diversas organizações, antes de se dedicar em tempo integral às atividades de ensino e pesquisa. Nos últimos anos, tem investigado as relações entre a inteligência humana e o poder computacional, assim como os usos e abusos do computador na sociedade.
Apresentará, no ENECOMP 2004, a palestra "Computadores, Poder e Sociedade". Cláudio concedeu esta entrevista ao Boletim da ENEC, por e-mail.
Boletim da ENEC -- Como você vê o movimento estudantil e suas entidades, particularmente a ENEC? Na sua opinião, qual a importância do movimento estudantil?
Cláudio Amorim -- Confesso que sei pouco sobre a ENEC, mas, a julgar pelos contatos que tenho, acho que o movimento vai bem, integrado por jovens capazes e socialmente responsáveis. Sobre o movimento estudantil, de um modo geral, eu gostaria de ver menos política partidária e mais amor pela excelência acadêmica, pois é disso que o país precisa. Para muita gente que não nasceu nas oligarquias, a política estudantil é um trampolim relativamente fácil para os cargos públicos. Aí, temos aquelas pessoas que ficam dez anos na graduação, ocupando vaga na universidade pública, com a qual dizem ser comprometidas. Isso até se elegerem para algum cargo, ou conseguirem emprego no gabinete de um político aliado. Depois, adeus universidade. Os exemplos são muitos no governo federal, tanto do atual como do anterior. Estamos cheios de políticos que começaram a carreira no movimento estudantil, e hoje maltratam a educação.
BE -- Fale um pouco sobre o tema da sua palestra: "Computadores, Poder e Sociedade"
CA -- A aliança entre poder estatal, poder econômico e poder computacional não é nova. No século XIX, o governo britânico investiu uma fortuna no projeto frustrado de Charles Babbage para a construção da Máquina Analítica. No século XX, o computador se desenvolveu à sombra das atividades militares, antes, durante e depois da II Guerra. As relações entre a IBM e o III Reich são hoje bem conhecidas. Empresas como a IBM, Microsoft e Oracle tornaram-se gigantes devido às suas alianças estratégicas com órgãos governamentais, assim como com outras grandes empresas transnacionais. No Brasil, excetuando-se a Petrobrás, os maiores clientes de tecnologia da informação são os bancos, cujos lucros desproporcionais dão uma medida da sua eficácia para especular em tempos de crise.
Não devemos desconhecer o potencial democratizante dos computadores. Contudo, esse potencial não se materializará enquanto não encontrarmos meios para o controle social da tecnologia da informação. Hoje, os grandes sistemas de informação do mundo, que influenciam a vida de bilhões de pessoas, são "caixas-pretas" a serviço do poder instituído, à margem de qualquer controle social.
BE -- Você vê o Software Livre como uma alternativa a essa situação?
CA -- Apenas em parte. O software livre permite uma melhor distribuição dos ganhos na cadeia produtiva, o que ajuda a diminuir as desigualdades sociais. Além disso, proporciona uma alternativa importante aos produtos de empresas transnacionais, legalmente e politicamente subordinadas aos governos dos seus países de origem. Por outro lado, nada impede que o software livre seja usado seja usado contra os interesses da sociedade. Na verdade, o software só é livre até o momento que alguém se apropria dele para determinados fins: é por isso que insisto na tese do controle social dos sistemas de informação em larga escala. O software livre é um avanço, e veio para ficar. Contudo, acho que quem exalta o software livre e demoniza o software proprietário, de forma irrestrita, simplifica demais a questão. A história nos ensina a desconfiar dos extremos.
BE -- Algumas palavras com a sua opinião sobre a regulamentação das profissões de informática.
CA -- Acho que o exercício das profissões deve ser livre. Sinceramente, não vejo os principais conselhos profissionais se movimentarem para promover causas sociais, nas suas respectivas áreas de atuação: causas que deveriam ser a razão da sua existência. Agora, na hora de defender os interesses corporativos, eles são rápidos no gatilho, embora nem sempre eficazes. Os maus médicos, engenheiros e advogados continuam agindo impunemente, enquanto os bons muitas vezes amargam condições de trabalho degradantes. Um conselho profissional, na área de Computação, seria mais um cabide de empregos, nocivo aos interesses econômicos do País. O Brasil está há séculos entravado pela burocracia e pelo clientelismo. Então, acho que precisamos de mais ação e menos legislação arcaica.
Na Idade Média, os abacistas, que faziam cálculos com um certo tipo de ábaco, se opuseram à introdução da aritmética posicional na Europa, para não perderem o seu status social privilegiada. Já pensou, se alguém tivesse legislado sobre isso, proibindo os não-abacistas de fazerem aritmética?
BE -- Suponhamos que seja o caso de se criar um conselho nacional de profissionais de informática. Na sua opinião, quais deveriam ser as funções desse conselho?
CA -- Prefiro não pensar no impensável. Francamente, o País tem pressa. Vamos em frente com assuntos mais construtivos.
BE -- Idem com relação à reforma universitária.
CA -- Não conheço ainda, detalhadamente, o teor das atuais propostas para a reforma, então não quero opinar de modo muito específico. Agora, na condição de estudante e professor de universidades públicas há vinte anos, acho que temos que ser sensatos o suficiente para admitir que muita gente dentro da universidade não dá a mínima para ela. Logo, devemos ter boa remuneração e condições de trabalho adequadas para funcionários e professores, mas também cobrar o seu compromisso com a excelência da pesquisa, do ensino e da extensão. Atualmente, estamos parcialmente imobilizados por "deadlock" de mediocridade: o governo finge que paga, e funcionários fingem que trabalham. Por outro lado, sou contra esses critérios ridículos de produtividade, que fazem tanta gente escrever artigos irrelevantes, só para fazer número. Em sã consciência, não sei como um pesquisador se transforma em máquina de escrever, quando não tem nada de novo a apresentar, ou pior ainda, obriga os orientandos a escreverem, para colocar o seu próprio nome como autor dos artigos, e com isso ganhar pontos no currículo.
Agora, precisamos saber que, no mundo todo, pesquisa de verdade só se faz com dinheiro público, seja por via direta, seja por via indireta. Não é possível acreditar, por exemplo, que uma universidade que vive de mensalidades vá tirar dinheiro de seu orçamento, ou do bolso dos proprietários, para fazer pesquisa de ponta, sem perspectiva de retorno imediato.
Todo sistema tem imperfeições, mas, no Brasil, acho que a FAPESP tem apontado caminhos interessantes para a integração entre universidade, poder público e capital privado, com benefícios sociais relevantes.
BE -- Na verdade, no exterior é muito comum a pesquisa em empresas e/ou financiadas por elas. Isso pode ser constatado em qualquer livro de anais de conferências de grande porte, especialmente de computação. Isso é apontado como um fator de crescimento do potencial industrial de países em desenvolvimento como o Brasil. Como você vê isso?
CA -- Não podemos sobreestimar o papel do capital privado na pesquisa de ponta. O dinheiro investido em P&D pelas grandes transnacionais da informática é oriundo, em grande parte, das suas operações com os governos dos seus países-sede, especialmente nas áreas militar e aeroespacial. São contratos duradouros, envolvendo somas vultosas, que permitem às empresas fazer investimentos de longo prazo. Outra fonte importante de recursos são os acordos de cooperação. Por exemplo: o governo dá bolsas de estudos a estudantes de pós-graduação, e esses estudantes fazem pesquisa aplicada que acaba servindo às empresas privadas que têm convênio com as universidades. Além disso, as grandes empresas quase sempre obtêm um bom "empurrão" diplomático quando participam de concorrências internacionais, o que constitui uma outra forma importante de apoio governamental. Mesmo nos Estados Unidos, os investidores de risco ficaram muito mais cautelosos, depois que estourou a "bolha" das .COM. No Brasil, não temos tradição de investimentos de risco em tecnologia, de modo que o aporte de recursos públicos é essencial para que empresas inovadoras se estabeleçam e se consolidem. A Petrobrás, em grande medida, já tem cumprido o papel de fomentar o desenvolvimento tecnológico nacional. Nossas duas outras grandes estatais, a Caixa Econômica e o Banco do Brasil, deveriam fazer o mesmo. O Supremo Tribunal Eleitoral também, mas parece que vai no caminho errado, com as urnas eletrônicas. O problema é que o atual governo vive um conflito: como destinar recursos para uma política de desenvolvimento consistente e, ao mesmo tempo, permanecer como máquina geradora de caixa para os bancos internacionais?
Expediente do Boletim Eletrônico
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Expediente
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Antonio Terceiro - 29 Jun 2004
Mirian Bruckschen - 12 Jun 2005
Colaboraram para essa edição :
- Antonio Terceiro (UFRGS)
- João Torres (UFMG)
- Leandro Chemalle (UFSCar)
- Lorrene Vieira (UCSal)
- Maurício Gleizer (UFMS)
- Maurício Vieira (UFBA)
Joao Torres - 05 Jul 2004
Antonio Terceiro - 05 Jul 2004
Lorrene Vieira - 28 Jun 2004
Mauricio Gleizer - 08 Jun 2004